Dia de amor...
Quando eu era menor, em Paris, assistia ao telejornal da TF1. Nele, o homem do tempo aparecia todos os dias com uma flor diferente à lapela, explicava o que significava e dizia o santo daquele dia (o calendário francês tem santos em quase todos os seus dias, e quase todos os nomes franceses "tradicionais" estão aí representados). Do tal Valentim, contou duas histórias.
Uma das quais - a minha preferida - é a seguinte: em Roma, durante o reinado de Claudius II (provavelmente um mal-amado...), foi expedido um decreto proibindo as cerimônias de casamento. O exército contava com escassos batalhões e se veria, se envolvido em guerras, em maus lençóis.
Pois bem, diz-se que Valentim, um religioso dessa época, realizou muitas cerimônias secretas. Por que arriscou a vida para fazer a felicidade alheia? Ele acreditava que o homem, tivesse ele o status e o poder que tivesse, não tinha direito de separar o mais belo dos sentimentos; o amor.
Fiquei encantada com a história, morri de admiração pelo Valentim e passei a gostar, ainda mais, de seu dia.
Aos que amam, feliz dia. Aos que eu amo, um beijo grande. A quem não ama, um conselho: reveja seus conceitos.