sexta-feira, fevereiro 11, 2005

Soneto do Amor Impossível, de Pedro Lyra.

Basta um olhar
- e logo se percebe
ser o tão pretendido e inalcançável.

(Insiste-se à razão de uma recusa
que fecunda o motivo de insistir.)

Porém em vão
ou contra:
o outro circula
além das nebulosas
- magneto
que repele
à malícia com que atrai,
encanto que alimenta
e que aniquila.

A dor não é não-conseguir:
a dor
que rói
que queima dentro
e cresta até
os desejos que ainda nem brotaram
é a dor de o admitir como impossível
de ter que desistir
resignar-se.

(E há só um impossível:
- admiti-lo.)



Aqui se encerra o 'daydreaming'.
E tenho dito.
M.


2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

EEEEEEEEEEEEEEEEEIIIIIIIIIIIIIIII!!!!!!!!!!!!!! NÃOOOOOOOO!!!!!

Tá doida?! Só vai encerrar o daydreaming se for pra começar a agir; olha o provérbio, mansh! Olha o provérbio!!! Manda vivas pra mim e fica nessa palhaçada?! Sabe o que é "nem a pau"? É nem...a...pau!!!!

E EU tenho dito.

A.L.

P.S.: P'sequebebe, tu; nã!

8:23 PM  
Anonymous Anônimo said...

Fechou na loucura, mansh!!! Pronto, interna!!
Sério mesmo...faço minhas as palavras da Ana.
E se tu não concordar a gente te bate.
Onde já se viu? Eu, hein...humpf
Patricia

9:53 PM  

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