o pretérito era imperfeito. o presente é indicativo. o futuro?
sei lá desse.
posted by mariella fassanaro. ou mari. ou ella. at 6:34 PM6 comments
domingo, abril 23, 2006
Um ano na balança...
Nota da redação: Tatá, parabéns pra nós! =) Dizem que o mês que antecede o seu aniversário é o famigerado "inferno astral", quando tudo dá errado e quando até mesmo a esperança parece querer fugir.
Data maxima venia,meu mês passou feito paraíso. Os últimos dias têm sido, apesar do esgotamento físico e da correria, espetaculares. Tenho, inclusive, feito um balanço do tempo decorrido desde a última primavera (conotativa e denotativamente falando).
Entre estágios, simulações, festas e provações, o lucro é evidente. Pesos foram removidos das costas, apesar daquele ganho na barriga. Os sonhos ganharam em altura e tomaram corpo, enquanto o tempo se esvai cada vez mais rapidamente.
Planos para serem iniciados ontem? São muitos e me fazem perder o controle da imaginação e dos músculos da face. Vou, contudo, reservar-me o direito de não revelá-los, ao menos por enquanto...
- eu olho, olho... sabe quantas vezes ele já passou? sabe quantas vezes eu já olhei? - não faço a menor idéia. - exatamente, nem eu! é sempre assim; eu olho mil vezes. se ele olhasse de volta uma, ao menos... - posso usar essa frase como subtítulo da minha autobiografia?!
[diálogo adaptado de uma noite de sexta-feira.]
posted by mariella fassanaro. ou mari. ou ella. at 2:46 PM1 comments
terça-feira, fevereiro 14, 2006
Dia de amor...
14 de Fevereiro é dia de São Valentim. Sempre gostei mais da versão internacionalizada do dia dos amores e amorosos à versão tupiniquim de namorados, stricto sensu.
Quando eu era menor, em Paris, assistia ao telejornal da TF1. Nele, o homem do tempo aparecia todos os dias com uma flor diferente à lapela, explicava o que significava e dizia o santo daquele dia (o calendário francês tem santos em quase todos os seus dias, e quase todos os nomes franceses "tradicionais" estão aí representados). Do tal Valentim, contou duas histórias.
Uma das quais - a minha preferida - é a seguinte: em Roma, durante o reinado de Claudius II (provavelmente um mal-amado...), foi expedido um decreto proibindo as cerimônias de casamento. O exército contava com escassos batalhões e se veria, se envolvido em guerras, em maus lençóis.
Pois bem, diz-se que Valentim, um religioso dessa época, realizou muitas cerimônias secretas. Por que arriscou a vida para fazer a felicidade alheia? Ele acreditava que o homem, tivesse ele o status e o poder que tivesse, não tinha direito de separar o mais belo dos sentimentos; o amor.
Fiquei encantada com a história, morri de admiração pelo Valentim e passei a gostar, ainda mais, de seu dia.
Aos que amam, feliz dia. Aos que eu amo, um beijo grande. A quem não ama, um conselho: reveja seus conceitos.