quinta-feira, maio 25, 2006

E eu me pergunto se desenvolvi a tão sonhada habilidade de ser invisível...

Só sei que, quando perceberem minha ausência, eu já andarei longe.

terça-feira, maio 16, 2006

do verbo ao tempo.

o pretérito era imperfeito.
o presente é indicativo.
o futuro?


sei lá desse.

domingo, abril 23, 2006

Um ano na balança...

Nota da redação: Tatá, parabéns pra nós! =)

Dizem que o mês que antecede o seu aniversário é o famigerado "inferno astral", quando tudo dá errado e quando até mesmo a esperança parece querer fugir.

Data maxima venia, meu mês passou feito paraíso. Os últimos dias têm sido, apesar do esgotamento físico e da correria, espetaculares. Tenho, inclusive, feito um balanço do tempo decorrido desde a última primavera (conotativa e denotativamente falando).

Entre estágios, simulações, festas e provações, o lucro é evidente. Pesos foram removidos das costas, apesar daquele ganho na barriga. Os sonhos ganharam em altura e tomaram corpo, enquanto o tempo se esvai cada vez mais rapidamente.

Planos para serem iniciados ontem? São muitos e me fazem perder o controle da imaginação e dos músculos da face. Vou, contudo, reservar-me o direito de não revelá-los, ao menos por enquanto...

terça-feira, abril 04, 2006

last night on earth!

heading to new york city, the planet.

fellas, take care.
there are two popcorns about to arrive.

terça-feira, março 28, 2006

Music, please!

Eu tinha me dito: "vou saber que estou curada quando Milton cantar 'Outro lugar' e meus olhos não se encherem d'água".

(Sobe o som, DJ!)

domingo, março 19, 2006

subtítulo deveras honesto.

- eu olho, olho... sabe quantas vezes ele já passou? sabe quantas vezes eu já olhei?
- não faço a menor idéia.
- exatamente, nem eu! é sempre assim; eu olho mil vezes. se ele olhasse de volta uma, ao menos...
- posso usar essa frase como subtítulo da minha autobiografia?!


[diálogo adaptado de uma noite de sexta-feira.]

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Dia de amor...

14 de Fevereiro é dia de São Valentim. Sempre gostei mais da versão internacionalizada do dia dos amores e amorosos à versão tupiniquim de namorados, stricto sensu.

Quando eu era menor, em Paris, assistia ao telejornal da TF1. Nele, o homem do tempo aparecia todos os dias com uma flor diferente à lapela, explicava o que significava e dizia o santo daquele dia (o calendário francês tem santos em quase todos os seus dias, e quase todos os nomes franceses "tradicionais" estão aí representados). Do tal Valentim, contou duas histórias.

Uma das quais - a minha preferida - é a seguinte: em Roma, durante o reinado de Claudius II (provavelmente um mal-amado...), foi expedido um decreto proibindo as cerimônias de casamento. O exército contava com escassos batalhões e se veria, se envolvido em guerras, em maus lençóis.

Pois bem, diz-se que Valentim, um religioso dessa época, realizou muitas cerimônias secretas. Por que arriscou a vida para fazer a felicidade alheia? Ele acreditava que o homem, tivesse ele o status e o poder que tivesse, não tinha direito de separar o mais belo dos sentimentos; o amor.

Fiquei encantada com a história, morri de admiração pelo Valentim e passei a gostar, ainda mais, de seu dia.

Aos que amam, feliz dia. Aos que eu amo, um beijo grande. A quem não ama, um conselho: reveja seus conceitos.