quarta-feira, março 30, 2005

Closure... de verdade

Começo pelo devaneio, sempre necessário. Aliás, começo por ele porque não sei de outra forma para falar sobre isso...Enfim, mundo minúsculo, destino, coincidência; como diria Cazuza, "vida louca, vida".

Parecia uma chance de fazer durar pra sempre. E era, mas ninguém percebeu.
Era também uma chance de mudar tudo; de verdade. Eu sabia disso; acho que de alguma forma soube desde sempre, mas morria de medo de admitir isso... Principalmente pra mim, então fingi que não percebi.

Pois bem, tudo mudou... Não do jeito que eu queria.

Talvez pra sempre, mas não o pra sempre que eu esperava.

Que eu sou a discípula número 1 do timing, todo mundo já sabe. Acredito cegamente nele. E hoje eu cheguei a uma conclusão, concernente a esse assunto, que ocupa mente e coração há quase um ano e meio. (Pausa para a surpresa; caramba... já faz tudo isso?!)

Mas dessa vez ele me enganou; enganou direitinho... Sempre digo que fico atenta a uma possível chance e que, quando ela aparecer, eu vou reconhecê-la e agarrá-la.

Guess what, big girl?! Essa foi a sua chance e nem pense que pode haver outra; reencontros assim só acontecem uma vez na vida. Por mais que isso seja difícil de ouvir, processar, escrever, falar e - o pior - acreditar, foi isso que aconteceu. E dói, dói pra caramba, mas, como diria minha mãe, "é uma dessas rasteiras que a vida dá na gente e que nos deixam sem chão, sem ar, sem norte".

As coisas como estão hoje só me levam a crer que a única coisa que tem possibilidade de sobreviver é uma coexistência pacífica e talvez só até a conclusão da próxima etapa da nossa vida. Tive esse "glimpse of the future", essa visão hoje enquanto escovava os dentes (meus clássicos momentos claricianos, epifânicos).

E fim... triste, sozinho e dolorido fim. Mas, enfim, closure; sem reticências, ponto final.

2 Comments:

Blogger mariella fassanaro. ou mari. ou ella. said...

morri de dor ao ler o post.
morri. não mais que tu, óbvio, porque senti um pedaço de ti indo embora; tenho que ser sincera nas impressões.

que essa decisão seja acertada. se fazia mal, que vá pra bem longe.

mas eu ainda acredito.
acredito mesmo.

tem que ser devagar, a.l., devagar.
tu foi uma mártir, fazendo o que fez, a coragem do mundo inteiro... mas há o tempo de cada um. e talvez o tempo dos "outros" seja o mais lerdo de todos.

beijo pra ti.

(eu sou doida por ti, quero sorriso largo de novo!)

10:28 PM  
Blogger amy said...

é bom quanto o ponto resolve ser final. e que assim seja. nada de vírgulas ou reticências. estas são apenas pausas que fazem a gente ficar na mesma e andar devagar. é como dois passos pra frente e um pra trás. mas uma hora, chega a parte do correndo initerruptamente, viu? :)

10:50 AM  

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