Música, Arafat, Cazuza e Amigos...
* Nota da redação: Ainda bem que M. se manifestou. Francamente, acho que ficou assustada e levou a sério quando eu disse que me apossaria do blog, que "pegaria e me apegaria"; mais uma de nossas já famosas PI's.
Agora, ao post...
Desde ontem estava tentada a escrever. Pensei em escrever sobre música; porque amo música, não sei viver sem, porque música é, enfim, meu oxigênio. Mas fui dormir cedo; as responsabilidades bateriam à porta ao raiar do dia.
Hoje o tema continuava na cabeça, martelando... O que escrever? Aliás, devo escrever? O estudo deu uma pausa, a campainha tocou e era o Fábio, para entregar o jornal. "Obrigada!". Fechei a porta, olhei para a manchete e lá estava, em letras garrafais e bem na minha frente: "Morre Arafat, ícone palestino". Como sempre, só assim para eu começar a entender, a processar a informação; só aí me dei conta do que significa a morte desse senhor.
Alguns acham que ele é terrorista, outros, mártir. Eu? Bem, eu fiquei muito triste; triste como quando o Yitzhak Rabin foi assassinado. Parece que com os dois foi-se boa parte da esperança de paz no Oriente Médio. Bem, pensei em escrever sobre isso; acho esse tema super interessante, além de importantíssimo. Mas não... Não era bem isso, e a solução para o Oriente Médio fica para depois.
Ao voltar da faculdade, "hmm... vontade de ver filme". Aquele que eu estava adiando (não por vontade própria, mas por... digamos, força maior): "Cazuza - o tempo não pára".
Perfeito! Os olhos inchados, a admiração ainda maior e a tristeza substituída pela última frase do filme "morrer não dói". Melancólico? Talvez, mas acho que não foi isso que ele quis dizer. Não sei explicar ao certo o que ele quis dizer e acho que nem ele conseguiria; essa é uma daquelas coisas que você não fala, só sente...
Mas acho que muita dessa morfina tem a ver com os amigos. Como Cazuza tinha amigos!!! E eu, ainda abalada, vim para a frente do computador (maldita insônia!). Estava me sentindo meio sozinha, mas não que estivesse chateada por isso; foi um daqueles dias em que a gente acha que precisa ficar só. Abro o Orkut e vejo dois testimonials... É; acho que não preciso, nem gosto, de ficar sozinha. Era isso que eu tinha a falar... pra mim mesma!
por A.L.
P.S.: Amigas autoras de testimonials (you know who you are!), isso não se faz comigo! Adorei, amei, morri de rir... e de chorar também. Vocês sabem todo o carinho que eu tenho por cada uma. Um beijo enorme!
Agora, ao post...
Desde ontem estava tentada a escrever. Pensei em escrever sobre música; porque amo música, não sei viver sem, porque música é, enfim, meu oxigênio. Mas fui dormir cedo; as responsabilidades bateriam à porta ao raiar do dia.
Hoje o tema continuava na cabeça, martelando... O que escrever? Aliás, devo escrever? O estudo deu uma pausa, a campainha tocou e era o Fábio, para entregar o jornal. "Obrigada!". Fechei a porta, olhei para a manchete e lá estava, em letras garrafais e bem na minha frente: "Morre Arafat, ícone palestino". Como sempre, só assim para eu começar a entender, a processar a informação; só aí me dei conta do que significa a morte desse senhor.
Alguns acham que ele é terrorista, outros, mártir. Eu? Bem, eu fiquei muito triste; triste como quando o Yitzhak Rabin foi assassinado. Parece que com os dois foi-se boa parte da esperança de paz no Oriente Médio. Bem, pensei em escrever sobre isso; acho esse tema super interessante, além de importantíssimo. Mas não... Não era bem isso, e a solução para o Oriente Médio fica para depois.
Ao voltar da faculdade, "hmm... vontade de ver filme". Aquele que eu estava adiando (não por vontade própria, mas por... digamos, força maior): "Cazuza - o tempo não pára".
Perfeito! Os olhos inchados, a admiração ainda maior e a tristeza substituída pela última frase do filme "morrer não dói". Melancólico? Talvez, mas acho que não foi isso que ele quis dizer. Não sei explicar ao certo o que ele quis dizer e acho que nem ele conseguiria; essa é uma daquelas coisas que você não fala, só sente...
Mas acho que muita dessa morfina tem a ver com os amigos. Como Cazuza tinha amigos!!! E eu, ainda abalada, vim para a frente do computador (maldita insônia!). Estava me sentindo meio sozinha, mas não que estivesse chateada por isso; foi um daqueles dias em que a gente acha que precisa ficar só. Abro o Orkut e vejo dois testimonials... É; acho que não preciso, nem gosto, de ficar sozinha. Era isso que eu tinha a falar... pra mim mesma!
por A.L.
P.S.: Amigas autoras de testimonials (you know who you are!), isso não se faz comigo! Adorei, amei, morri de rir... e de chorar também. Vocês sabem todo o carinho que eu tenho por cada uma. Um beijo enorme!
3 Comments:
De nada, fera.
A gente é pipoca pra essas coisas, hehehehe!!!
Mas olha... Quando o Rabin morreu fiquei muito mais triste... Assim, só pra constar...
E eu ainda nem vi Cazuza... tsc, tsc, tsc...
M.
Lulu... Adorei tudo que vc escreveu! Parabéns... Não precisa agradecer o testimonial, foi de coração! Eu ainda não vi Cazuza, mas se Deus quiser eu verei! Acredito que a frase ao qual ele falou no final do filme diz respeito a vida, ou seja, o que dói é a vida e não a morte! Entende?! Beijos e apareça!
Te adoro!
Michelle.
Ah, vi Cazuza hoje e passei o dia vendo ouvindo Elvis... =)
Programa caseiro perfeito!!
=****
M.
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